Por medo não foi, eu nunca te traria a alma com medo de voltar a perdê-la. Não abria o meu coração com medo de um passo atrás teu. Foi talvez por falta de linhas no caderno tão negro onde te escrevia desde que me deixaste de procurar...desde que te esqueceste que alguma vez te peguei na mão e te fiz subir ao ponto de te sentires grande. E quando falo em grande, não falo de tamanho, falo de interior e de pensamento. Porque para mim sempre foi importante o nivel em que querias estar, e onde morariam todos os caminhos escuros que te faziam pensar duas vezes. Foi talvez por todas essas razões delicadas que não me quis cruzar contigo durante todo este tempo, e quis esquecer-me dos dias em que me esperavas à porta de casa e te esquecias que havia vida passos à frente de ti... porque havia tempo, e o tempo para mim era precioso. Mas tu acabaste por soprar todo o passado e deixaste que ele fugisse sem nada a dizer-me. Eu não lhe ouvi a voz, tal como não ouvi a tua. Houve silêncio...um silêncio profundo. Tão mudo e tão surdo, que me deixou sem palavras. Deixou-me de recentimentos na mão. E eu que não sou nada destas coisas. E sempre que me viravas as costas eu pedia-te apenas para te voltares para mim de novo. Só não sei porque é que esse teu instinto te leva a esfriar a mente e te arrasta com ele, te leva para longe de mim. Fazendo-te voar nas memórias que um dia viveste ao meu lado. Só não sei...
6 commentaires:
gostei!
é mesmo :s tudo acaba depressa :|
está tão bonito *
um dia, o meu sorriso irá se tornar mais verdadeiro. está lindo este texto, escreves tão bem :')
tive tantas saudades das tuas palavras. desapareces te assim fiquei tão triste .. mas ainda bem que voltas te. e vê se que voltas te com essa tua escrita maravilhosa, extremamente adorável! parabéns pelo teu maravilhoso blog **
e fico feliz quanto ao meu post por partilharmos da mesma opinião (:
quer amor, obrigada :) está lindo
ora essa doce, obrigada eu <3
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