(...) tanto que me esqueci do teu nome e não me recordaria sequer dos teus doces beijos e de como era tão bom te-los só para mim, uma vez a seguir à outra. Não me recordaria porque talvez não me afugasse as mágoas, e só me traria peso na consciência. Então preferi esquecer-me, por largos momentos e por visões diferentes, caminhos de estrada batida, delicados para os teus pés descalços e cheios de pele macia. Começo a achar que tenho que me esquecer mais vezes, enterrar a cabeça na areia e pensar de pés para o ar, ou então não pensar, porque tu sempre foste delicado e nunca me quiseste ver sem o teu nome na testa. Para ti serei sempre eu tua, enquanto tu serás sempre meu. Gosto que assim seja, mas às vezes não quero ver as coisas assim, em três dimensões, prefiro vê-las ao natural... Enquanto me perco nos encantos do teu cabelo e nas frases mal feitas que ditas para mim, deitados no sofá, cheios de cores e de amores diferentes. Tu serás sempre assim, creativo e surpreendente. E eu serei assim, esquecida de selar as aberturas que ficam cada vez que vais e não queres ficar, mas certa da razão pela qual sempre te amei.
3 commentaires:
que bonito! mas sabes nunca te esqueças de ti, porque precisas de te lembrar, para saberes amar os outros, e para os outros relembrarem sempre aquilo que és (:**
que texto 'delicioso' de ler *.*
sigo*
medo do que querida ?
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