Como podemos classificar o amor? Como podemos abraça-lo e fazer dele nosso. Como aquele que dizemos sentir um pelo outro. De que matéria é feita esta junção que nós criamos? Oh, como eu queria tanto que me respondesses e me enchesses de beijinhos... Como aqueles teus, que o amor te ofereceu para me ofereceres a mim. E que tu todos os dias me traduzias um por um, porque todos eles tinham um significado diferente. Como as estrelas para a ponta da minha janela. E eu sei que estás sempre a ve-las quando eu também as vejo. E sabia-me tão bem que me agarraces ligeiramente o cabelo e o desviasses do meu ouvido, e que todas as tuas palavras se transformassem em sintonias de amor eterno. Como aquele que desejo por ti. Sabias? Mas eu queria tanto, mas tanto que me explicasses o que é o amor. E se ele te ensinou o caminho de regresso, ou se só te quer ver a brilhar para mim. Porque não há nada melhor que ver-te de braços abertos e com um sorriso que me enche os dias. Porque não há nada melhor que gostar de ti, gostar tanto de ti ao ponto de me agradar todos os teus defeitos.