2.6.12



Fogem as boas acções e aquecem-na os dias de sol que a natureza lhe trás. Porque enquanto acreditava eram desilusões, agora que deixou de acreditar suga pelas pontas dos dedos as lágrimas que caiem a cada dia, as lembranças… porque lembrar é viver. E ela lembra-se dos traços que via no rosto dele quando sorria, das arestas limadas vezes sem conta e sobretudo das palavras que disseram em dias de tempestade. Não acredita mais. O amor escapa-lhe assim… como quando perdemos um acessório e não o voltamos a ver mais. Porque passou a ser apenas um objecto, ou até menos. Passou de tudo a nada. E ele insiste. Mas não acredita também, apenas habitou-se a acreditar.

7 commentaires:

máfs. a dit…

adorei.. força!

ParadoxoSD a dit…

adorei o texto "E ele insiste. Mas não acredita também, apenas habitou-se a acreditar." Perfeito*

Anonyme a dit…

obrigada fofinha, as tuas também :)

Rita Q. a dit…

é preciso acreditar sempre, mesmo quando parece que já não se acredita em nada. é preciso manter o amor.

Anonyme a dit…

adoro, força!

mary a dit…

obrigada :') e as tuas palavras são igualmente cheias de amor

- Bianca a dit…

Uauh, adorei! :)