Fogem as boas acções e aquecem-na os dias de sol que a
natureza lhe trás. Porque enquanto acreditava eram desilusões, agora que deixou
de acreditar suga pelas pontas dos dedos as lágrimas que caiem a cada dia, as
lembranças… porque lembrar é viver. E ela lembra-se dos traços que via no rosto
dele quando sorria, das arestas limadas vezes sem conta e sobretudo das
palavras que disseram em dias de tempestade. Não acredita mais. O amor
escapa-lhe assim… como quando perdemos um acessório e não o voltamos a ver
mais. Porque passou a ser apenas um objecto, ou até menos. Passou de tudo a
nada. E ele insiste. Mas não acredita também, apenas habitou-se a acreditar.
7 commentaires:
adorei.. força!
adorei o texto "E ele insiste. Mas não acredita também, apenas habitou-se a acreditar." Perfeito*
obrigada fofinha, as tuas também :)
é preciso acreditar sempre, mesmo quando parece que já não se acredita em nada. é preciso manter o amor.
adoro, força!
obrigada :') e as tuas palavras são igualmente cheias de amor
Uauh, adorei! :)
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